23/06/2015

A VIDA É DURA...PARA QUEM É MOLE.



No beiral do meu telhado

Há muito tempo que existe

Um ninho muito velhinho

Fazendo longos quilómetros

Algumas já cá não chegam

Vão ficando pelo caminho.



Eu falo das andorinhas

Que são fiéis companheiras

E fazem longas viagens

Criando cá seus filhinhos

Deixando assim os seus ninhos

E vão para outras paragens.



Quando regressão ao lar

É ouvi-las a piar, um piar de aflição

Pois fazem tudo de novo

Porque o pobre velhinho ninho

Está caído no chão.



Com, tanto, tanto trabalho

Nem tem tempo para comer

Para construir o seu lar

Mas o malandro pardal

Assim que pode escapar

O ninho lhe vai roubar.